13 de março de 2008

Não existem atalhos para a felicidade.


Certa vez, ainda criança ela estava a brincar de rua, quando no meio da euforia das brincadeiras seu olhar se deu com o dele, e ali o tempo parou... Aquilo em sonho durou horas, mas na realidade questão de segundos.
Depois daquele dia passaram a se perceber, sentavam mais perto um do outro, olhava enquanto o outro estava detraído... Coisa de quem vê tudo colorido... E assim o tempo foi passando e nada além daquela paixão infantil, ele era para Madalene, o príncipe que ouvira nas histórias.
E ela ainda era criança quando um dia em casa, entrou e percebeu que seus pais brigavam, ficou quietinha abaixada e olhando de longe enquanto seus olhos enchiam de lágrimas...
Eles diziam: se não fosse por ela, nós não brigaríamos!
-Mas ela ainda é uma criança, você não pode a culpar por nada...
-Antes ela fosse adulta, pra não nos trazer tantos problemas!
E aquela frase ficou marcada para Madalene... E naquele momento ela ajoelhou e lançou um desejo: quero ser adulta! E pediu com tanta força... Que quando abriu seus olhos, seu corpo estava diferente, seus cabelos, sua voz... Foi se descobrindo outra pessoa. Ela era adulta!
Estava em outro lugar, outras pessoas a cercavam, havia barulho... Ela correu e foi procurar por sua casa, por seus pais... Viu que não era como na fazenda... E ela não sabia onde estava.
Ela passou horas procurando por alguém que conhecesse, por algo que a fizesse encontrar sua casa. Sentia fome, estava cansada... As pessoas não a recebiam bem... Ela parecia uma louca, pudera, cabeça de 8 anos com um corpo de 30.
Mad estava sozinha, num lugar que não conhecera, com pessoas antes nunca vistas, triste e desconsolada. Quando algo a prende a atenção:
Ele vem descendo as escadas de seu prédio bastante apressado, coloca as crianças no carro, Mad acompanha todos seus movimentos, perplexa! Era ele, o príncipe. Ela reconheceria aquele olhar de qualquer maneira.
Mas ele não a percebeu, e nem a reconheceria... Pois Mad dera um jeito de mudar o destino. E naquele momento, ela, mesmo criança, mesmo ingênua... Percebeu que a vida não seria como ele sonhara. E decidiu: Há de haver uma forma de voltar pra casa. Desejou tão forte que quando abriu os olhos lá estava ela. Ajoelhada criança, chorando enquanto ouvia seus pais discutindo. Ela correu até eles e os abraçou. Os pais, sem entender oq acontecia os abraçaram também. E naquele momento se olharam e perceberam que NÃO EXISTEM ATALHOS PARA A FELICIDADE.
No outro dia, Mad estava a brincar de rua, quando encontrou seu príncipe, foi até ele e segurou-lhe a mão... e os dois caminharam juntos.
Fim.

Por Dija Martins

2 comentários:

Anônimo disse...

rs...cada uma...
DK

Lud Menezes disse...

já sei já sei
vc asistiu ao filme "De repente 30", dormiu, sonhou e criou essa história estapafúrdia!...rs

Amos meus amigos de mente fértil!

bjoae,bixin meu.

[Gosta de ler? Dica boa: "A menina que roubava livros"..ótEmo!]