14 de abril de 2008

...Vamos nos permitir...


...Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo que volte amor
Vamos viver tudo o que há prá viver
Vamos nos permitir...


Acordei com a musiquinha antigassa na cabeça...
sei lá, tempos bons, tempos de mudanças, reflexões...
Mudar sem sair da essência, sem abandonar o essencial.

Mudar saindo do lugar, se permitindo,
deixando as coisas com mais cores e sabores,
com mais pessoas e mais amores,
mais alegrias e mais loucuras,
sem medo de ser feliz,
sem o medo de estar paralisado,
sem o medo de errar, e se errar saber consertar...
o segredo é esse, manter o secreto,
manter a essência, e mudar,
se permitir mudar,
mesmo que tudo e todos não acreditem mais!

Viagemmmmmmm total!
Afinal,


Vamos viver tudo o que há prá viver
Vamos nos permitir...


By Zeliangela

6 de abril de 2008

Vinte E Nove

Legião Urbana
Composição: Renato Russo

Perdi vinte em vinte e nove amizades
Por conta de uma pedra em minhas mãos
Embriaguei morrendo vinte e nove vezes
Estou aprendendo a viver sem você
Já que você não me quer mais
passei vinte e nove meses num navio
E vinte e nove dias na prisão
E aos vinte e nove com o retorno de saturno
Decidi começar a viver
Quando você deixou de me amar
Aprendi a perdoar e a pedir perdão
E vinte e nove anjos nos saudaram
E tive vinte e nove amigos outra vez

22 de março de 2008

Desabafo de uma mulher rebelde...

São 7h. O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede. Estou TÃO acabada, não queria ter que trabalhar hoje. Quero ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando até. Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse cachorro, passeando pelas redondezas. Aquário? Olhando os peixinhos nadarem. Espaço? Fazendo alongamento. Leite condensado? Brigadeiro. Tudo menos sair da cama, engatar uma primeira e colocar o cérebro para funcionar. Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a matriz das feministas que teve a infeliz idéia de reivindicar direitos à mulher, e por quê ela fez isso conosco, que nascemos depois dela. Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós, elas passavam o dia a bordar, a trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos e temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando crianças, freqüentando saraus... A vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária. Aí vem uma fulaninha qualquer que não gostava de sutiã, tampouco de espartilho, e contamina várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mirabolantes sobre "vamos conquistar o nosso espaço". Que espaço, minha filha? Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo ao seus pés. Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, e se exibir para os amigos..., que raio de direitos requerer? Agora eles estão aí, todos confusos, não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo da cruz. Essa brincadeira de vocês
acabou é nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda. Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei - e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard e, se
duvidar, nem vôlei. Por quê, me digam, por quê um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o "macharedo"? Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo. Não agüento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar,
passar hidratantes, escolher que roupa vestir, que sapatos, acessórios, que perfume combina com o meu humor, nem de ter que sair correndo, ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia ereta na frente do computador, com o telefone no ouvido, resolvendo problemas. Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas a estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas, unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, e especializações. Viramos supermulheres, continuamos a ganhar menos do que eles. Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira de balanço? Chega!, eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela - ai, meu Deus, 7h 30min, tenho que levantar!, - e tem mais, que chegue do trabalho, sente no sofá, coloque os pés para cima e diga: "meu bem, me traz uma dose de whisky, por favor?", descobri que nasci para servir. Vocês pensam que eu estou ironizando? Estou falando sério! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna... Troco pelo de Amélia. Alguém se habilita?

Autor anônimo

20 de março de 2008

"No Getsêmani foi que meu Jesus orou...



Vídeo que retrata muito bem o contexto que nós cristãos estamos vivendo esta semana, Semana Santa!
Esta semana chama-se Santa porque nos introduz diretamente no mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Cada um desses acontecimentos tem um conteúdo eminentemente profético e salvífico.

A participação no Mistério redentor de Cristo leva-nos a ser – no mundo descrente – testemunhas autênticas da Ressurreição de Cristo. Não podemos retardar o anúncio da ressurreição. Que a alegria de Cristo ressuscitado penetre nosso ser, domine nosso pensamento, tome conta de nossos sentimentos e ações. Precisamos de gente que tenha feito experiência da ressurreição. Existe uma única prova de que Cristo tenha ressuscitado: que as pessoas vivam a Sua vida e se amem com o amor com que Ele nos ama...


Guiados pela luz do círio pascal, e ressuscitados para uma vida nova de fé, esperança e amor, sejamos testemunhas vivas da Ressurreição do Senhor Jesus.


Que a Mãe do Ressuscitado nos aponte o caminho para Jesus Cristo, nosso único Salvador.
(Alguns trechos extraídos do site Canção nova)

19 de março de 2008

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(Até um dia meu anjo)

Vinícius de Moraes

18 de março de 2008

É PRECISO NÃO ESQUECER NADA




É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.

É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.

O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.

O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.

O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence.

Cecília Meireles

13 de março de 2008

Não existem atalhos para a felicidade.


Certa vez, ainda criança ela estava a brincar de rua, quando no meio da euforia das brincadeiras seu olhar se deu com o dele, e ali o tempo parou... Aquilo em sonho durou horas, mas na realidade questão de segundos.
Depois daquele dia passaram a se perceber, sentavam mais perto um do outro, olhava enquanto o outro estava detraído... Coisa de quem vê tudo colorido... E assim o tempo foi passando e nada além daquela paixão infantil, ele era para Madalene, o príncipe que ouvira nas histórias.
E ela ainda era criança quando um dia em casa, entrou e percebeu que seus pais brigavam, ficou quietinha abaixada e olhando de longe enquanto seus olhos enchiam de lágrimas...
Eles diziam: se não fosse por ela, nós não brigaríamos!
-Mas ela ainda é uma criança, você não pode a culpar por nada...
-Antes ela fosse adulta, pra não nos trazer tantos problemas!
E aquela frase ficou marcada para Madalene... E naquele momento ela ajoelhou e lançou um desejo: quero ser adulta! E pediu com tanta força... Que quando abriu seus olhos, seu corpo estava diferente, seus cabelos, sua voz... Foi se descobrindo outra pessoa. Ela era adulta!
Estava em outro lugar, outras pessoas a cercavam, havia barulho... Ela correu e foi procurar por sua casa, por seus pais... Viu que não era como na fazenda... E ela não sabia onde estava.
Ela passou horas procurando por alguém que conhecesse, por algo que a fizesse encontrar sua casa. Sentia fome, estava cansada... As pessoas não a recebiam bem... Ela parecia uma louca, pudera, cabeça de 8 anos com um corpo de 30.
Mad estava sozinha, num lugar que não conhecera, com pessoas antes nunca vistas, triste e desconsolada. Quando algo a prende a atenção:
Ele vem descendo as escadas de seu prédio bastante apressado, coloca as crianças no carro, Mad acompanha todos seus movimentos, perplexa! Era ele, o príncipe. Ela reconheceria aquele olhar de qualquer maneira.
Mas ele não a percebeu, e nem a reconheceria... Pois Mad dera um jeito de mudar o destino. E naquele momento, ela, mesmo criança, mesmo ingênua... Percebeu que a vida não seria como ele sonhara. E decidiu: Há de haver uma forma de voltar pra casa. Desejou tão forte que quando abriu os olhos lá estava ela. Ajoelhada criança, chorando enquanto ouvia seus pais discutindo. Ela correu até eles e os abraçou. Os pais, sem entender oq acontecia os abraçaram também. E naquele momento se olharam e perceberam que NÃO EXISTEM ATALHOS PARA A FELICIDADE.
No outro dia, Mad estava a brincar de rua, quando encontrou seu príncipe, foi até ele e segurou-lhe a mão... e os dois caminharam juntos.
Fim.

Por Dija Martins

14 de janeiro de 2008

Faça Chuva ou faça Sol...


Ás vezes, quando vem a chuva em pleno verão, é como se todos os planos que fazemos fossem por água abaixo... aquela praia com a família, pegar uma corzinha... caminhar no fim do dia e observar os pássaros cantando, as crianças brincando na rua, viajar e ficar n'uma casa de praia... dai vem a chuva e os planos todos precisam mudar...
As vezes é assim na nossa vida tb... O grande problema está em não saber lidar com as mudanças. Nós, seres humanos, não sabemos e nem aceitamos as mudanças. Achamos que deve ser predeterminado! que precisa ser como a gente quer... e o pior... quando as mudanças acontecem, não temos um órgão da prefeitura, um juiz e nem ninguém pra reclamar, e quanto mais queremos que volte a ser como antes, mais isso gera uma frustração que gera infelicidade... E por fim, passamos a andar tristes e olhando baixo e contaminado as pessoas ao redor, com uma infeliz infelicidade.

Mas assim como a chuva vem, ela vai. E amanhã eu poderei fazer hoje, oq não fiz ontem por causa da chuva...

Se entendêssemos a o tempo, o sol e a chuva, seriamos seres humanos dotados de saber usar a sabedoria que possuímos...
Faça chuva ou faça sol, tudo vai ser como deve ser... na vida é assim. E é assim que deve ser.

viagem n° 1
Dija Martins

24 de dezembro de 2007

Então é Natal...


Nasci e fui educada num lar católico bem tradicional, por isso sempre soube desde pequena o verdadeiro sentido do NATAL. O nascimento do menino Deus que veio pra salvar o mundo e tudo aquilo de mais lindo que sempre me ensinaram em minha casa. E como toda boa criança, esperava ansiosamente a chegada do papai noel com seus presentes, as comidas gostosas, os lindos presentes que sempre foram esperados durante o ano todo e como boa menina eu sabia que ía ganhar, rs. O Natal sempre foi uma noite iluminada pra mim, mamãe fazendo aquelas comidas gostosas, enfeitando a casa, a família gigante sempre reunida, todos comendo, falando demais (característica marcante em família com descendência italiana,rs), saudades da minha infância, do bom velinho, da árvore enfeitada com muitos presentes coloridos embaixo.
O tempo passou, eu cresci, mas trago comigo a essência do Natal, hoje agradeço aos meus pais por terem plantado tais valores naquela pequena vida, que cresceu mas não perdeu sua essência. Enquanto muitos hoje só correm em busca de presentes, gastos exorbitantes, esbajamento de comidas, bebedeiras e esquecem o verdadeiro sentido desta linda noite iluminada, eu sei que existem pessoas como eu que acreditam no verdadeiro sentido: o pequeno Jesus que nasce a cada ano em nossas vidas e famílias, trazendo aquele traço de esperança, de amor, perdão, reconciliação, paz e a certeza de que o próximo ano será melhor!
PÁRABÉNS JESUS! FELIZ ANIVERSÁRIO!...

By Zezinha

13 de dezembro de 2007

O FIM DA AMIZADE




De vez em quando vou recebendo e-mails de amigos a convidarem-me para fazer parte de redes sociais na Internet. Aceito quase sempre, mas depois não pratico. Redes como o Orkut, Hi5, o Myspace, o Buzznet, o Hoverspot, o Facebook. São tantos os sites vocacionados para a criação de comunidades virtuais que é fácil perdermo-nos. E todos imensamente populares: em Agosto, segundo um estudo Marktest, o Hi5 contabilizou quase 3,4 mil milhões de páginas em Portugal, superando qualquer outro site, incluindo o Google. Os peritos afiançam que estes sites dão bons negócios. Ontem soube-se que a Microsoft quer comprar 5% do Facebook.

Percebo o sucesso destas redes. Milhões de adolescentes e pós-adolescentes sabem que não há assim muita coisa a que pertencer. As formas de pertença tradicionais (à família, à escola, à igreja) exigiam uma disciplina e uma ortodoxia que a espontaneidade subversiva da época corrompe. Rapazes e raparigas em idade núbil já se satisfazem com pouco e rejeitam fidelidades. Nada de grupos para ficarem sujeitos a testes e deveres. Em vez disso, as redes sociais oferecem um produto mais apetecível: fazer parte de um mundo informal cujo único mandamento é conhecer gente.
How people meet people?, perguntava, acho eu, Lou Reed. No Hi5.

Antes, as pessoas tinham os amigos de infância, da universidade, do trabalho. Eram categorias que espelhavam as nossas amizades em diferentes fases da vida. Agora, as novas gerações têm os "amigos" do Hi5. Sem esforço, um bem sucedido utilizador do Hi5 pode acumular 650 pessoas a que passa a chamar seus amigos.

Na sua Ética a Nicomáco, Aristóteles distinguiu três tipos de amizade, conforme a ideia em que cada uma se fundasse. Existiria uma amizade baseada no prazer, outra na utilidade e outra na virtude, para Aristóteles a amizade mais genuína e duradoura, aquela em que os amigos se uniriam para atingir o bem e a sabedoria. A visão elevada que Aristóteles tinha da amizade não desapareceu. Mesmo se nos fomos tornando cínicos, temos esperança de que a amizade possa ser uma espécie de amor moral. Não um amor por dever ou respeito, como o que se tem pelos pais ou pelos filhos, mas um amor que se forma na simples admiração por outra pessoa. Um amor realista e altruísta. Um amor que não depende de nenhuma idealização, de nenhum desejo. Um amor que nasce de uma espécie de consciência. É a nossa maior e mais promissora ambição para a amizade. As redes sociais como o Hi5 prescindem da amizade como uma experiência de dedicação admirativa em favor da obsessão doentia por conhecer e acumular pessoas. É óbvio que alguém que junta 500 "amigos" não acredita na amizade. Encheu a agenda, mostrou a sua agilidade e ficou na mesma.
E a amizade só pode ser para levar a sério, senão não vale a pena.

Pedro Lomba
jurista
pedro.lomba@eui.eu


Um texto que achei legal de se compartilhar. Na integra.









"O destino une e separa pessoas.
Mas nenhuma força é grande o suficiente para nos fazer esquecer pessoas que por algum motivo, um dia nos fizeram felizes."